sábado, 13 de dezembro de 2008

O Natal...

Recordo os Natais passados.

Passei grande parte do tempo rodeada de todas as criaturas do Natal.

Duendes, Renas, Bonecos de Neve, Reis Magos, Pastores...

Este ano penso-o numa perspectiva histórica.

O Natal em que um casal de Judeus se dirige a Belém, em que nasce um Menino, toda a gente o visita e alguns trazem-lhe presentes...

De todos os personagens desta história há um, que apesar de não ser lembrado captou a minha simpatia: O Galo.



Rezam lendas que foi o primeiro animal a anunciar o nascimento do menino Jesus...

É o animal que morre, pois era servido na Refeição de Natal...

E renascia para anunciar o novo dia no fim da Missa do Galo...

Já em tempos mais idos, era um animal associado ao solstício de Inverno, que anunciava o inicio de um Novo Ciclo... A altura em que se voltava aos campos, em que as primeiras sementes eram lançadas à Terra.

Ainda hoje é assim, por esta altura toda a gente tenta semear algo de novo para que cresça durante o resto do ano...

 

 

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Chão que os Pés Pisaram

Dos Romanos até Nós

 

Depois de terminado o projecto gráfico “O Chão que os Pés Pisam”, continuei a encontra-lo em sítios para mim improváveis... entre trabalhos de pesquisa, viajens, visitas a núcleos museológicos, persistia a sensação de que aqueles grafismos já eram conhecidos.

 

Foi em Santiago da Guarda (http://www.cm-ansiao.pt/residencia/), que voltei a “pisar” outras vez padrões semelhantes. Aqui existe a maior área de mosaico romano da Península Ibérica.

 

Numa publicação da Liga dos Amigos de Conimbriga, “Dicionário de Motivos Geométricos no Mosaico Romano”, encontrei uma grande parte dos padrões mais comuns entre as duas artes, o Mosaico Romano e a Calçada à Portuguesa.

 

Aqui está um dos exemplos que me levou a esta reflexão.


Imagem 1- Mosaico romano

Imagem 2- Calçada à Portuguesa em Ponta Delgada


É um encontro entre a época romana e os nossos dias...



quarta-feira, 3 de setembro de 2008

“O Chão que os Pés Pisam”

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Depois de muito pisar o chão...

Chão de terra, de pedra, de macadam, com vegetação...





Abri a caixa das memórias, e aí estavam padrões que contavam momentos nos locais por onde passei.


Os grafismos foram o motivo desta recolha, uma espécie de “mapa” do chão que os meus pés pisaram em 2007
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